Esta obra é outra criação da novelista de grande sucesso Fuyumi Ono, a mesma criadora de Shiki e Ghost Hunt, além de outras séries.
The Twelve Kingdoms como também é conhecida, é uma obra do gênero seinen, ou seja, voltado para adultos. E conta com 11 volumes de light novel já publicados, no período de 1991 à 2001.
Além de um anime com 45 episódios, já tendo sido transmitido aqui no Brasil pela emissora de TV paga, Animax.
Além de dois jogos para PlayStation 2, intitulados Juuni Kokuki: Guren no Shirobe Koujin no Michi e Juuji Kokuki: Kakukakutaru Oudou Kouryoku.
Além de dois jogos para PlayStation 2, intitulados Juuni Kokuki: Guren no Shirobe Koujin no Michi e Juuji Kokuki: Kakukakutaru Oudou Kouryoku.
História
A história inspirada na mitologia chinesa, gira em torno de Youko Nakajima, uma exemplar estudante do ensino médio, que aparentemente não possui vontade própria, sempre fazendo os desejos dos outros.
Uma noite, ela começa a ter estranhos pesadelos com monstros a atacando, e finalizando com ela matando-os. Depois ela encontra um estranho garoto, que diz à ela que Youko possui cheiro de sangue.
Depois desses acontecimentos, sua vida vira de cabeça para baixo, quando um estranho homem chamado Keike, aparece perante ela e lhe jura total lealdade.
Logo em seguida, um estranho pássaro gigante aparece na escola atacando Keike e Youko. Para tentar salvá-la, Keike a leva para o terraço da escola, onde estão Asano e Sugimoto, dois colegas de sala de Youko.
Para conseguir se salvar e a seus colegas, Youko precisa derrotar o pássaro gigante com uma espada dada por Keike. Já que este lhe diz que não pode lutar.
Derrotando o mostro, Keike transporta Youko, Asano e Sugimoto para outro mundo, que se assemelha à China antiga.
Agora resta saber, porque eles foram parar nesse mundo cheio de monstros, conhecido como Doze Reinos.
Por que Keike, teve todo o trabalho de vir até o nosso mundo à procura de Youko, que aparentemente é mais uma estudante colegial normal.
E por quê Youko mudou de aparência ao chegar nesse mundo.
O Mundo dos Doze Reinos
No decorrer da história, descobrimos que este mundo é formado apenas por doze reinos (dã) e que cada reino possui um único líder, que é o rei ou a rainha.
Nesse mundo mágico o líder de cada país é determinado pelo Kirin, um ser mágico e puro, de grande benevolência. Que é considerado a criatura mais sagrada, já que está ligada diretamente ao Imperador do Paraíso, e representa suas vontades.
Existe um Kirin para cada país. E cada Kirin deve encontrar o líder de seu país, não importando onde ele esteja.
A pessoa escolhida como rei/rainha, então, é transformada em imortal e começa a governar o país pela eternidade. Quer dizer, até que o coração dele (dela) se corrompa.
É contado que o estado do país está relacionado ao coração de seu líder. Ou seja, enquanto ele for uma pessoa bondosa e que se preocupa com seus cidadãos, a cidade conseguirá prosperar e estará protegida contra os monstros que existem no mundo.
Mas, quando seu coração se corrompe, e ele começa a se tornar egoísta e dependente de seus desejos, o país começa a sofrer e o Kirin começa a morrer, já que ele está diretamente ligado ao seu senhor. E como disse antes, o Kirin é um ser puro e benevolente, por isso ele acaba sofrendo.
Um ponto interessante também, são as formas de se conseguir um filho nesse mundo. Ele não é da mesma forma que no nosso. Para ter um filho, o casal deve fazer um pedido para a árvore Riboku, amarrando a descrição de seu filho em um de seus galhos.
Além disso, descobrimos que há várias formas de se transformar em imortal. Não apenas se tornando rei/rainha.
Existe um Kirin para cada país. E cada Kirin deve encontrar o líder de seu país, não importando onde ele esteja.
A pessoa escolhida como rei/rainha, então, é transformada em imortal e começa a governar o país pela eternidade. Quer dizer, até que o coração dele (dela) se corrompa.
É contado que o estado do país está relacionado ao coração de seu líder. Ou seja, enquanto ele for uma pessoa bondosa e que se preocupa com seus cidadãos, a cidade conseguirá prosperar e estará protegida contra os monstros que existem no mundo.
Mas, quando seu coração se corrompe, e ele começa a se tornar egoísta e dependente de seus desejos, o país começa a sofrer e o Kirin começa a morrer, já que ele está diretamente ligado ao seu senhor. E como disse antes, o Kirin é um ser puro e benevolente, por isso ele acaba sofrendo.
Um ponto interessante também, são as formas de se conseguir um filho nesse mundo. Ele não é da mesma forma que no nosso. Para ter um filho, o casal deve fazer um pedido para a árvore Riboku, amarrando a descrição de seu filho em um de seus galhos.
Além disso, descobrimos que há várias formas de se transformar em imortal. Não apenas se tornando rei/rainha.
À medida que o anime vai se desenvolvendo, descobrimos várias informações interessantes sobre esse mundo. E como ele é ao mesmo tempo tão diferente e tão parecido com o nosso.
A primeira vez que vi Juuni Kokuki, foi pelo antigo canal Animax. No entanto por não ser madura o suficiente, não conseguia entender o real propósito do anime. Apenas me interessando pela mitologia que aparecia na obra.
Mas, alguns anos depois (5 anos), assisti novamente todos os episódios. E foi aí que comecei a entender a real beleza de Juuni Kokuki.
Digo isso, porque esse anime é do gênero seinen, que é voltado para adultos. E da mesma forma que Kino no Tabi (do mesmo gênero), a história é mais pesada, tendo vários assuntos do nosso cotidiano entrelaçado ao enredo.
Mesmo tendo algumas cenas de ação, com lutas contra monstros. Nós temos na maioria das cenas, a predominância de assuntos que podem ser considerados chatos para os adolescentes.
Onde a maioria da história girará em torno de analisar o ambiente, os impactos que uma má administração pode ter, os problemas que pessoas diferentes podem passar. Podendo ser comparado ao ambiente que nós vivemos.
Um exemplo disso, é a própria imagem do líder do reino. Vamos compará-lo na nossa realidade aos governantes dos países. Um governante em nossa realidade, que preza pela felicidade dos outros, levando educação, saúde e respeito para as pessoas conseguirá desenvolver um grande país que irá prezar por essas qualidades.
No entanto, quando vemos um país que possui líderes que preferem roubar, são gananciosos e egoístas e não ligam para sua população. O resultado acaba sendo um caos, onde a violência e as más condutas reinam.
Podemos comparar os monstros de Juuni Kokuki, às ações egoístas do povo e seus resultados, que comentei anteriormente.
Além disso, não sei se foi apenas impressão minha, no entanto podemos comparar a árvore Riboku à gravidez feita hoje em dia pelos laboratórios. Onde você pode escolher as características que você quer que seu filho tenha.
Essas são apenas dois exemplos de comparações que podem ser feitas entre The Twelve Kingdoms, com nossa realidade. E acredito que isso é exatamente o que Fuyumi Ono desejava.
Como disse anteriormente, não espere assistir Juuni Kokuki e ficar apenas vendo batalhas intensas ou um romance entre adolescente. Esse anime terá cenas mais "massantes", onde quem não tem paciência ou interesse no assunto apenas ficará perdido ou entediado.
Recomendo esse anime para aqueles que gostam de ficar indagando sobre nossa realidade, e que gostam de um assunto mais maduro.
Espero que vocês tenham gostado. E nos vemos na próxima.
Opinião
A primeira vez que vi Juuni Kokuki, foi pelo antigo canal Animax. No entanto por não ser madura o suficiente, não conseguia entender o real propósito do anime. Apenas me interessando pela mitologia que aparecia na obra.
Mas, alguns anos depois (5 anos), assisti novamente todos os episódios. E foi aí que comecei a entender a real beleza de Juuni Kokuki.
Digo isso, porque esse anime é do gênero seinen, que é voltado para adultos. E da mesma forma que Kino no Tabi (do mesmo gênero), a história é mais pesada, tendo vários assuntos do nosso cotidiano entrelaçado ao enredo.
Mesmo tendo algumas cenas de ação, com lutas contra monstros. Nós temos na maioria das cenas, a predominância de assuntos que podem ser considerados chatos para os adolescentes.
Onde a maioria da história girará em torno de analisar o ambiente, os impactos que uma má administração pode ter, os problemas que pessoas diferentes podem passar. Podendo ser comparado ao ambiente que nós vivemos.
Um exemplo disso, é a própria imagem do líder do reino. Vamos compará-lo na nossa realidade aos governantes dos países. Um governante em nossa realidade, que preza pela felicidade dos outros, levando educação, saúde e respeito para as pessoas conseguirá desenvolver um grande país que irá prezar por essas qualidades.
No entanto, quando vemos um país que possui líderes que preferem roubar, são gananciosos e egoístas e não ligam para sua população. O resultado acaba sendo um caos, onde a violência e as más condutas reinam.
Podemos comparar os monstros de Juuni Kokuki, às ações egoístas do povo e seus resultados, que comentei anteriormente.
Além disso, não sei se foi apenas impressão minha, no entanto podemos comparar a árvore Riboku à gravidez feita hoje em dia pelos laboratórios. Onde você pode escolher as características que você quer que seu filho tenha.
Essas são apenas dois exemplos de comparações que podem ser feitas entre The Twelve Kingdoms, com nossa realidade. E acredito que isso é exatamente o que Fuyumi Ono desejava.
Como disse anteriormente, não espere assistir Juuni Kokuki e ficar apenas vendo batalhas intensas ou um romance entre adolescente. Esse anime terá cenas mais "massantes", onde quem não tem paciência ou interesse no assunto apenas ficará perdido ou entediado.
Recomendo esse anime para aqueles que gostam de ficar indagando sobre nossa realidade, e que gostam de um assunto mais maduro.
Espero que vocês tenham gostado. E nos vemos na próxima.
eu gostei muito
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